Resenha: Sem Julgamentos - Meg Cabot



Título do livro: Sem Julgamentos

Autor(a): Meg Cabot 

Número de páginas: 322

Editora: Record

Está disponível no Kindle Unlimited? Não!

Sinopse: Bree Beckham abandona o furacão de problemas que era sua vida na cidade grande para se aventurar numa ilhazinha paradisíaca, mas certas tempestades não podem ser ignoradas. Sem julgamentos , de Meg Cabot, é uma história de coragem, amor e aventura.

 

Um furação se aproxima da Ilha de Little Bridge, na Flórida, e o destino paradisíaco fica sem energia elétrica e sem serviço de telefonia. Mas, mesmo sem nenhuma conexão com o continente, a jovem Bree Beckham não se abala... bom, a princípio.

Ela já escapou de uma tempestade antes ― um relacionamento tóxico e uma mãe ultraconservadora ―, então parece que um furacão será moleza. Mas ela fica muito mexida quando descobre que os moradores da ilha acabaram abandonando seus bichinos de estimação na pressa de escapar do furacão.

Agora, sua missão é regastar o maior número possível de animais de Little Bridge. Só que há um porém... para conseguir ter sucesso, ela precisa da ajuda do maior conquistador do peçado, o charmoso Drew Hartwell. Os que escolheram ficar na ilha estão preparados para o temido furacão, mas resta saber se o coraçãozinho da encantadora Bree será capaz de sobreviver a esse vendaval.

Sem julgamentos é uma aventura recheada de amor e autodescoberta, que explora de maneira delicada e comovente as várias camadas da fragilidade humana, os medos e traumas, preconceitos, rótulos e o dualismo que nos acompanha a cada prejulgamento.



Resenha: Tudo que Sabrina mais quer no momento são férias! Férias de Nova York e sua agitação, férias de sua mãe maluca e controladora e principalmente, férias de seu ex-namorado idiota Caleb. É por isso que num impulso, ela larga a faculdade de Direito sem dar mais explicações e embarca num vôo sem data de volta para Little Bridge, uma ilha paradisíaca próxima de Miami. Deixando para trás todo o trauma e decepção que viveu nos últimos anos, ela assume uma nova identidade para começar sua nova vida.


 Só que é difícil manter seus segredos guardados em uma cidadezinha tão pequena, ainda mais quando um furacação se aproxima, tanto no sentido figurado como no literal da palavra. A tempestade Marylin, que vêm assolando toda a região, passará  por Little Bridge e todos os especialistas estão alertando os moradores a evacuarem o mais depressa possível. Mas Bree está determinada a permanecer em sua residência, já que seu gatinho recém resgatado das ruas está muito debilitado e não aguentaria uma longa viagem.


"Para mim, fez todo o sentido do mundo fugir para Little Bridge quando meu senso de segurança foi ameaçado."


  Mas ela não é a única que vai permanecer no local, já que Drew Hartwell, o bonito e irritante sobrinho dos donos da cafeteria Sereia, local onde Bree trabalha, também não pretende deixar Little Bridge e seus cachorros para trás. E apesar dos dois parecerem ser opostos no início, é o amor pelos animais que vai uni-los em prol de um bem maior, e auxiliá-los a entender os próprios sentimentos que vão passar a nutrir um pelo outro...


 O fato de ter sido escrito pela Meg Cabot foi fundamental para que eu escolhesse essa como minha próxima leitura, já que sou fã da autora e costumo gostar de tudo que ela escreve. Porém, com "Sem Julgamentos" não foi assim. Não sei se estranhei por esse ser um romance mais adulto quando comparado aos demais livros que já li de sua autoria, mas essa história não parece ter sido escrita pela Meg. Não consegui identificar nenhuma de suas principais características, e estranhei o desenvolvimento da história como um todo. 


" - Você acha que, para mim, existe alguma coisa mais importante do que os animais indefesos desse mundo, de todas as criaturas de Deus, grandes ou pequenas?"


 Os primeiros capítulos de "Sem Julgamentos" são tomados de suspense pela chegada do furacão. A autora não poupa esforços e artifícios em convencer o leitor de que os protagonistas, e até mesmo os personagens secundários, se encontram em grave perigo, e que a tempestade promete ser uma das piores já existentes. É por isso que foi tão decepcionante, quanto todo o plot ao redor dela durou pouquíssimos capítulos. 


 Narrado pela própria protagonista, vamos descobrindo no decorrer da leitura os motivos que a levaram até Little Bridge, que são bem plausíveis. Porém, devo confessar que achei os personagens secundários mais interessantes, bem construídos e gostaria, inclusive, de ter visto mais deles na narrativa. É inegável o fato de que a cidade é toda excêntrica, e senti falta de um desenvolvimento maior nesse aspecto.


"Meu plano nunca tinha sido permanecer na ilha por tanto tempo. Não era só por causa das pessoas - que, apesar de serem estranhas e excêntricas, também eram as mais bondosas e generosas que já conheci. Havia também a beleza pura do lugar, a vista livre do oceano e do céu, que agora eu estava louca para pintar."


 Sobre o romance, apesar de Drew e a Bree possuirem muita química, achei que o relacionamento deles se desenrolou muito rápido e não passou muita credibilidade. Não é possível que duas pessoas que se conhecem há cerca de 3 meses, se apaixonassem perdidamente no meio de um furacão de categoria 5. Na realidade, para mim, tudo não passou de mera atração física.


 Além disso, apesar da leitura prometer grandes emoções, não teve clímax e todos os conflitos foram resolvidos facilmente. Talvez tenha sido por isso que enrolei mais de um mês para finalizar a leitura, e que do meio para o final senti que tudo aconteceu de forma corrida e vaga, em especial o desfecho.


"Eu pensava nele, nele todo, com uma frequência cada vez maior, o que era inquietante."


 Todavia, apesar das ressalvas, eu amei acompanhar o plot do resgate dos animais! Ver a Bree e o Drew em ação ajudando todos os bichinhos que ficaram para trás na Ilha foi muito legal, assim como ver a comunidade unida em fazer o bem e superarem os desafios deixados no pós tempestade. 


 Em conclusão, apesar de amar as histórias da Meg Cabot, essa não me conquistou e não pretendo ler os demais volumes da trilogia que acompanham outras protagonistas, mas que também se passam em Little Bridge. Não é uma história ruim, mas merecia um desenvolvimento melhor.


"Talvez eu esteja pronto... se for com a pessoa certa. Essa pessoa seria eu? Eu gostava de cachorros. Eu gostava de Little Bridge. Eu gostava dele."



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1 Comentários

  1. Oi, tudo bem?
    Fazia tempos que eu não lia nada da Meg e li um livro dessa série esses dias, mas também achei um pouco fraco. Acho que a autora tá caminhando bem para as comédias românticas, mas sinto que ela não chegou lá. Uma pena que tenha demorado tanto para terminar...
    Abraço!
    https://www.capitulotreze.com.br/

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