Resenha: O Segundo Verão da Irmandade - Ann Brashares

Título do livro: O Segundo Verão da Irmandade

Autor(a): Ann Brashares

Número de páginas: 408

Está disponível no Kindle Unlimited? Não

Sinopse: Era uma vez quatro meninas que compartilhavam um par de calças. As meninas eram todas de diferentes tamanhos e formas, no entanto, as calças cabiam em todas elas. Antes das Calças Viajantes, não sabiam como estar juntas quando estavam separadas. Não se davam conta de que a união delas era maior, mais forte e mais duradoura do que o tempo que passávamos juntas. Isso, aprenderam no primeiro verão. E durante o ano todo esperaram e desejaram o que o segundo verão iria trazer. Enquanto faziam suas coisas, as Calças viveram silenciosamente no alto do guarda-roupa de Carmen. Eram Calças de verão ? todas concordavam com isso. Sempre marcaram suas vidas pelos verões. Além disso, com a regra de não se poder lavar as Calças, não queriam usá-las demais. Mas nem um dia de outono, inverno ou primavera se passou sem que pensassem nelas, dobradas, no armário de Carmen, reunindo sua mágica em segurança, para quando precisassem delas outra vez. Este verão começou de maneira diferente do último. Com exceção de Tibby, que ia fazer curso de cinema numa universidade na Virgínia, acharam que ficariam em casa. Estavam todas excitadas, querendo saber como as Calças funcionavam quando não estavam viajando. Mas Bee nunca viu um plano que não quisesse mudar. De modo que, desde o início, o verão não aconteceu do jeito que esperávamos. "O segundo verão da Irmandade", de Ann Brashares, é um livro cheio de força, emoção e alegria.



Resenha: Um ano se passou desde os acontecimentos do primeiro livro. Lena e Carmem estão ansiosas para o início do verão e para, finalmente, arrumarem um emprego. Tibby está de malas prontas para participar de um curso de cinema numa universidade da Virgínia e Bridget ainda está muito abalada, algo que preocupa as meninas. É por isso que elas se surpreendem quando ela, impulsivamente, resolve ir atrás de sua vó Greta para descobrir mais detalhes sobre a vida de sua mãe e os mistérios que cercam sua morte.


 É hora de tirar as calças do armário e se preparar para mais uma enxurrada de novos sentimentos e emoções. Esse verão tem tudo para ser ainda mais emocionante!



"Era uma vez quatro meninas que compartilhavam um par de calças. As meninas eram todas de tamanhos e formatos diferentes, no entanto as calças cabiam em todas elas.

Você pode achar que se trata de uma lenda provinciana. Mas eu sei que é verdade, porque eu sou uma delas, uma das irmãs das Calças Viajantes."


 

 Após a maravilhosa experiência que tive com o primeiro livro da série, as expectativas estavam altíssimas para o segundo volume e devo dizer que não me decepcionei, apesar de ter algumas ressalvas a fazer dessa vez.


 Com uma carga muito mais densa, esse livro se aprofundou mais nas questões sentimentais das meninas e na relação de cada uma com suas próprias mães. Afinal, a irmandade só existe porque existiu uma amizade entre as mães, muito antes de elas nascerem. Mas após a morte da mãe de Bridget, elas se afastaram e não souberam retomar essa amizade. Dito isso, se o primeiro livro foi leve e feliz como uma tarde de verão ensolarada, esse livro seria uma tempestade de fim de tarde, com muitas trovoadas e raios. 



" A palavra amigas não parece descrever o suficiente o que sentimos umas pelas outras. Esquecemos onde começa uma de nós e onde para a outra."


 

 Em relação às histórias, me irritei um pouco com o comportamento egoísta e infantil da Carmem. Se no primeiro livro eu achei que ela tinha razão de se sentir como se sentia, aqui achei que tudo que ela fez foi um grande exagero, digno de um dramalhão mexicano. Mas quando paramos para pensar que são meninas de 16 anos agindo como meninas de 16 anos, seus comportamentos e atitudes se tornam mais compreensíveis, mas mesmo assim me irritei.


 Além disso, se o primeiro livro foi atemporal, esse aqui sentiu os efeitos da passagem do tempo. O romance de Lena e Kostos apesar de ser bem bonito e ser impossível não shippar ao casal, não envelheceu muito bem. Lena criou uma verdadeira dependência emocional nele, e fiquei horrorizada em ver que ela praticamente deixou de viver quando eles se separaram. Nos dias de hoje, ia ser difícil comprar essa história e torcer por eles como o pessoal fazia lá em 2003.



"Muito bem - o sangue era mais grosso que a água. Mas a amizade - ocorreu a Tibby - era mais forte que ambos."


 

 Minha história favorita foi a de Bridget: ela foi a personagem que mais evoluiu e amei a construção da relação dela com a avó. Mais ou menos como acontece na vida real, as meninas tiveram que passar, cada uma à sua maneira, por situações difíceis e complicadas para crescerem e entenderem que a vida e as relações humanas são muito mais complexas do que parecem. Muitas refererências do livro anterior foram trazidas e muitos problemas resolvidos.


 As Calças, mais uma vez, tiveram uma importante participação na resolução dos conflitos, e até o leitor em certos momentos é persuadido a imaginar que elas são, de fato, mágicas. Mas aí percebemos que a magia real é a força da amizade delas, que são capazes de atravessar oceanos para se ajudarem e até de unirem laços que há muito já foram desgastados. A calça é apenas um símbolo.



"Para elas, as Calças tinham a ver com cerzir pontos malfeitos e depois arrancá-los. julgar as pessoas e ser capaz de mudar de ideia... Para seu espanto, foi o que Bailey disse."


 

 Passei um ótimo tempo na companhia das setembros e devo dizer que, até agora,  esse foi o livro mais emocionante. A amizade das meninas se fortaleceu ainda mais, e tivemos boas surpresas ao final. Deixou um gostinho de quero mais para a próxima sequência, que vou tratar de iniciar muito em breve!






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1 Comentários

  1. Oi! Eu conheço a história apenas pelo filme, mas tenho imensa vontade de ler os livros. Que bom que gostou da leitura. Bjos!!
    Moonlight Books

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